On critical studies of organizations and management in Brazil / Uma nota sobre os estudos críticos da gestão e das organizações no Brasil

Date: 
31/05/2015
Additional info: 
by Vitor Klein

 

[scroll down for the English version]

 

Uma nota sobre os estudos críticos da gestão e das organizações no Brasil
por Vitor Klein

Pesquisadores interessados em organizações e gestão no Brasil têm inúmeros motivos para se engajar na pesquisa crítica.  Como brasileiro, não posso deixar de pensar que muitas das nossas queixas e aflições sobre nossa sociedade estão, muitas vezes, mal representadas no conhecimento disseminado em nossos cursos de administração. Corrupção, exploração do trabalho, desigualdade de renda, infraestrutura precária e mau uso de recursos naturais são problemas com origens históricas profundas e difíceis de serem remediadas: o coronelismo, tão característico da República Velha, reverbera na formação da burocracia brasileira; exploração racial conserva ainda, mesmo que disfarçadamente, formas de organizar naturalizadas; e a perniciosa combinação de fisiologismo com o interesse de grandes grupos privados, cada dia mais evidentes, tem consequências vastas que merecem esclarecimento. Em um momento que o estudo de administração parece ter se afastado das necessidades práticas da sociedade brasileira (Tonelli, 2015), acadêmicos deveriam, portanto, encarar tais problemas de frente.    

Afirmar que a pesquisa crítica exerce uma influência marginal nos estudos sobre organização e gestão no Brasil não significa, contudo, dizer que ela está completamente ausente.  Alguns pesquisadores vêm de fato levantando preocupações genuínas a respeito do papel da crítica no contexto brasileiro (e.g. Misoczky and Flores, 2009; Misoczky et al., 2009; Flores, 2009; Faé and Flores, 2012). Estas preocupações surgem do interesse em se desenvolver teorias que façam sentido para leitores brasileiros e, portanto, tratem dos problemas que os afetam de maneira mais direta.   Grande parte dessa tradição têm raízes nos trabalhos de autores como Alberto Guerreiro Ramos, Fernando Prestes Motta, Maurício Tragtenberg, Paulo Freire, Caio Prado Junior e Milton Santos.  Trabalhando de uma perspectiva crítica muito antes do campo ser consolidado no cenário internacional, esses autores tinham o Brasil como centro de suas preocupações intelectuais e hoje exercem influência sobre uma geração mais jovem de pesquisadores críticos. 

Guerreiro Ramos é, provavelmente, um dos que mais tem influenciado essa geração. Amplamente conhecido por sua sociologia engajada, Guerreiro Ramos conceituou sobre a redução sociológica, o que ele entendia ser crucial para se evitar a transposição irrefletida de conceitos entre culturas (Guerreiro Ramos, 1958).  Guerreiro Ramos lutava contra a adoção negligente das literaturas Norte-Americanas e Europeias, as quais, segundo ele, eram mecanicamente assimiladas por sociólogos brasileiros. Também de grande relevância em seu trabalho é seu conceito de homem parentético (Guerreiro Ramos, 1971), uma resposta ao psicologismo ingênuo presente na maioria da literatura sobre gestão. Os trabalhos de Guerreiro Ramos podem ser vistos hoje como uma abordagem demasiada estática, especialmente quando lidos por pesquisadores com inclinações ao pós-estruturalismo.  No entanto, suas preocupações sobre uma dominação crescente da racionalidade instrumental na sociedade, sua imaginação crítica ao desenhar uma teoria que delimita o papel do mercado e seu olhar afiado sobre como ideias são distorcidas quando transferidas de um campo de conhecimento para o outro, permanecem relevantes ainda hoje.

Esforços para preservar as contribuições de grandes intelectuais brasileiros, como as de Guerreiro Ramos, devem ser elogiadas, já que muitas de suas ideias caíram em ostracismo no período da ditadura militar no Brasil – de 1964 até 1985.  Apesar das contribuições destes intelectuais permanecerem relevantes para uma crítica engajada,  que leva em conta problemas relacionados à realidade brasileira, os estudos críticos da gestão e das organizações é ainda limitado no Brasil. Em um levantamento com algumas revistas científicas relevantes na área, Davel and Alcadipani (2003) descobriram que apenas 2% dos artigos publicados nos anos 1990 fizeram uso de uma perspectiva crítica, e em sua maioria adotaram uma concepção modernista de crítica e sem grande incidência de estudos empíricos. 

Um dos principais motivos disso ocorrer reside talvez nos preconceitos contra a pesquisa crítica, preconceitos inerentes à ideologia positivista de pesquisa. A ideia equivocada e danosa de que a ciência progride por acumulação, de que novas ideias devem se encaixar rigorosamente em quadros teóricos pré-estabelecidos e a má reputação que a pesquisa crítica nutre sob a sombra do Marxismo impedem a disseminação do pensamento crítico na pesquisa sobre administração. Aqui podemos julgar que o tipo de pesquisa padronizada descrita por Alvesson e Gabriel (2013) tem funcionado no Brasil como uma espécie de escudo contra ideias críticas.  A outra razão da pesquisa crítica ainda ser limitada é a falta de suportes institucionais. Davel and Alcadipani (2003) apontam que cerca de 50% dos artigos que adotaram uma perspectiva crítica durante a década de 1990 são provenientes de apenas três instituições.  Um levantamento atual seria elucidativo, mas, caso essa concentração persista quando o país conta com mais de 2000 programas de graduação em administração e mais de 100 programas de mestrado e doutorado na área, esse quadro indicaria que muito trabalho ainda precisa ser feito para expandir o alcance da perspectiva crítica no campo.  As dificuldades em se fazer pesquisa crítica no Brasil residem não somente na ortodoxia acadêmica, mas também na falta de incentivos para produzi-la, seja na falta de jornais com uma clara orientação crítica, seja por programas acadêmicos que têm a pesquisa crítica como mero acessório em suas disciplinas. Não é de se surpreender, que a crítica seja reduzida a concepções modernistas e Marxistas, limitando o alcance de sua aplicação.  

A tarefa do pesquisador crítico no Brasil é tudo menos trivial; e necessário enfrentar preconceitos, suposições vazias e obsessão por métodos tanto quanto aquelas existentes no mainstream. “Pregar gelatina na parede” é a metáfora que Günther Ortmann emprega (2008: 116) para descrever quão difícil é para que novas ideias prosperem em face da insistente teimosia acadêmica por precisão e rigor. O puritanismo teórico, no entanto, leva a burocratização da crítica por um lado  (Alcadipani and Tureta, 2009) e, por outro, à uma situação em que, emprestando de Heidegger, pesquisadores continuamente afiam as facas mas nunca efetuam o corte, como no importante, porém interminável, debate acerca do método ‘correto’ de se fazer pesquisa crítica   (Alcadipani and Tureta, 2009; Paula, 2009; Alcadipani, 2005; Misoczky and Amantino-De-Andrade, 2005a; Misoczky and Amantino-De-Andrade, 2005b). O resultado é que enquanto o rigor ocorre em detrimento de imaginação sociológica na pesquisa, a homogeneidade se estabelece como antítese de um projeto humanista de ciência (Feyerabend, 1975).

Historicamente, podemos concordar, a crítica prosperou menos como um mecanismo de correção de conceitos do que pelas possibilidades que ela abriu.  Isso significa que, uma posição crítica faz mais do que eliminar erros, como Foucault convincentemente explica (Foucault, 2007 [1978]; Butler, 2002). Como a arte de não se deixar governar (ibid.), a crítica é, então, uma virtude desobediente a verdades provenientes de autoridade. Ouse saber seria, dessa forma, uma virada bem vinda ao mote Kantiano sapere aude (Ouse saber!).  Crítica como desobediência se aplica da igualmente a prática acadêmica. Por que apesar de unidos pelas regras do ofício, coragem para questionar o que precisa ser questionado se beneficiaria imensamente de nossa imaginação crítica.  Com isso em mente, a pesquisa se beneficiaria imensamente ao produzir múltiplas lentes para a crítica em vez de tentar discipliná-la, e ao usar as ideias de gerações passadas para cultivar pensadores em vez de discípulos. 

Um domínio merecedor de escrutínio crítico nesse sentido é o próprio terreno habitado pelos acadêmicos: A universidade. Universidades brasileiras precisam colocar em prática uma transformação radical se almejam transformar estudantes de discípulos de uma profissão ou mercado, em agentes de mudança.  Uma questão premente para a pesquisa seria desnudar como as universidades estão implicadas na reprodução de modos de dominação e subordinação dentro e fora de seus muros.  Max Weber levantou importantes preocupações nesse sentido, sobre a perpetuação de uma mediocridade submissiva nas universidades alemãs em uma época que o estado Alemão intervinha ativamente no processo de contratação de professores (Weber, 1989). Diferente do tempo de Weber, atualmente no Brasil, milhões depositam suas esperanças de um futuro melhor em uma educação de qualidade. E ainda assim, do modo como a vida acadêmica brasileira está organizada (e.g. Godoi and Xavier, 2012), serão fortuitas as chances de que grandes pensadores prosperem. Desvelar as formas contemporâneas de mediocridade submissiva praticadas pelas universidades brasileiras é um passo importante para reformá-las. Essa tarefa por si só não oferece garantias de uma sociedade melhor, mas certamente é essencial para resgatar a integridade intelectual necessária para o desenvolvimento da pesquisa em administração e para, desse modo, salvaguardar os tão exaltados valores da ciência.

 

On critical studies of organizations and management in Brazil 
by Vitor Klein

Students of organizations and management in Brazil have many reasons to engage in critical research.  As a Brazilian I can’t help thinking that many of our grievances and afflictions about our very society are poorly represented in our knowledge about organizations and management. Corruption, work exploitation, income inequality, poor infrastructure and misuse of natural resources have origins that run deep in Brazilian society: coronelismo (a form of patrimonialism operating during the Old Republic in which local agrarian oligarchs exerted dominance over state structures) reverberates through the constituents of Brazilian bureaucracy; racial exploitation insidiously undergird contemporary forms of organizing, and cronyism and big businesses’ interests have far flung consequences that ask for elucidation. In a moment when there is a feeling that management study in Brazil has drifted away “from the practical needs” of this society (Tonelli, 2015), Brazilian academics should tackle such problems head-on.

Saying that critical research plays a marginalized role within Brazilian academia doesn’t mean that critique is wholly absent from organization and management studies. Some scholars have, in fact, nurtured genuine concerns about the role of critique in their context (e.g. Misoczky and Flores, 2009; Misoczky et al., 2009; Flores, 2009; Faé and Flores, 2012). These concerns stem from an interest in developing theories that make sense to a Brazilian readership and which, thereby, tackle the problems that more directly affect Brazilians. Much of this tradition is rooted in the works of scholars such as Alberto Guerreiro Ramos, Fernando Prestes Motta, Maurício Tragtenberg, Paulo Freire, Caio Prado Junior and Milton Santos. Writing from a critical stance long before the consolidation of the CMS field, these scholars gave centrality to Brazil in their writings and today exert a strong influence on a younger generation of critical researchers.

Guerreiro Ramos is probably one of the most influential within this younger generation. He is widely known for his concepts of sociological reduction and the parenthetical man. He saw the sociological reduction (Guerreiro Ramos, 1958) as paramount to avoiding the unreflective transposition of concepts between cultures. Here, Guerreiro Ramos was crusading against the mindless adoption of North-American and European literatures, which, for him, were mechanistically assimilated by Brazilian sociologists. Also of great relevance is his conceptualization of the parenthetical man (Guerreiro Ramos, 1971), a response to the naïve psychologism inherent in the bulk of management literature. The works of Guerreiro Ramos can be viewed today as a rather static approach, especially when read by researchers with a poststructuralist inclination. However, his concerns about an increasing dominance of instrumental rationality within society, his critical imagination in outlining a theory that delimits the role of markets and his keen eye over the ways in which ideas get distorted remain relevant. 

Efforts to preserve the contributions of Brazilian scholars, such as those of Guerreiro Ramos, must be praised. Especially, as Misoczky and Flores (2009) argue, the dictatorship in Brazil – from 1964 to 1985 – pushed many of them and their ideas into oblivion. However, though these contributions remain relevant to an engaged critique, critical studies of organizations and management in Brazil can be considered rather limited.  Surveying major journals in the country, Davel and Alcadipani (2003) found that only 2% of the papers published during the 1990s employed a critical perspective, mostly adopting a modernist conception of critique and displaying a lack of empirical studies. Here I can only speculate about why this is the case. 

One reason might be the prejudices against critical research built into the ideology of positivism. The misconception that science progresses through accretion, that new ideas must strictly fit into previous frameworks and the bad reputation that critical research has under the badge of Marxism forestall the proliferation of critical research in Brazil. To this matter, the formulaic type of research described by Alvesson and Gabriel (2013) works in Brazil as a kind of shield against critical ideas. Another reason is the lack of institutional support. Davel and Alcadipani (2003) have shown that around 50% of those papers adopting a critical perspective during the 1990s came from only three institutions. A new survey is needed, but if this concentration persists today, when the country counts more than 2000 bachelor programs and 100 MA and PhD programs in management, this would indicate that a lot of work must be done to expand the reach of critical perspectives within the field. Hence, the difficulties in doing critical research in Brazil reside not only in academic orthodoxy, but also in the lack of incentives for producing it, be it from the absence of journals with a clear orientation towards critical research, or from academic programs that have it as mere accessory in their syllabi. Unsurprisingly then, critique is narrowed down to modernist and Marxist conceptions limiting the reach of its applications. 

The task of critical researchers in Brazil is anything but trivial. At the end of the day they deal with as many prejudices, hollow assumptions and obsession with methods as mainstreamers do. “Nailing the pudding on the wall” is the metaphor Günther Ortmann employs (2008: 116) to describe how difficult it is for new ideas to thrive in the face of academia’s stubborn insistence on precision and rigor. Yet, theoretical puritanism leads, on the one hand, to a bureaucratization of critique (Alcadipani and Tureta, 2009), and on the other, to a situation in which critical researchers, borrowing from Heidegger, continually sharpen the knife but never get round to cutting the meat, as in the endless debates around the ‘correct’ ways of doing critical research (Alcadipani and Tureta, 2009; Paula, 2009; Alcadipani, 2005; Misoczky and Amantino-De-Andrade, 2005a; Misoczky and Amantino-De-Andrade, 2005b). Thus, while rigor comes at the expense of sociological imagination, homogeneity is antithetical to the very project of a humanist science (Feyerabend, 1975).

Historically, one must concede, critique has thrived less on the correctness of conceptual usage than on the possibilities it opens up. That means that a critical attitude does more than to eradicate errors, as Foucault cogently explains (Foucault, 2007 [1978]; Butler, 2002). As the art of not being governed so much (ibid.), critique is a virtue unruly to authoritative truths. Daring to disobey would be therefore a welcomed twist to the Kantian motto sapere aude (Dare to Know). Critique as disobedience applies likewise to academic practice. For while we are all bound by the rules of our craft, courage to question what needs to be questioned greatly benefits from a bit of critical imagination. Bearing this in mind, students of organizations and management in Brazil will be better off by crafting multiple lenses for critique instead of framing it, and by using ideas of previous generations to cultivate thinkers instead of disciples. 

In light of this, a rather sensible domain deserving critical scrutiny is the very terrain dwelled by academics: the university. Brazilian universities must carry out a transformation if their aim to transform students from disciples of a profession or market into agents of change. A pressing issue for critical researchers would then be to lay bare how universities are implicated in the reproduction of modes of domination and subordination both outside and inside its walls. Max Weber raised important concerns about the perpetuation of submissive mediocrity in German universities when the state actively intervened in the process of hiring faculty (Weber, 1989). Unlike Weber’s, ours is a time when Brazilians lay their hopes for a better future over better education. And yet, in the way academic life in Brazil is organized (e.g. Godoi and Xavier, 2012), only by chance will thinkers of great stature thrive. Unveiling the contemporary forms of submissive mediocrity perpetrated by Brazilian universities is thus an important step to reform them. This alone offers no guarantee of a better society, but it is certainly paramount to salvage intellectual integrity and the highly extolled values of science.

 

Referências / References

Alcadipani, R. (2005) ´Réplica: A singularização do plural´, Revista de Administração Contemporânea 9:(1): 211-220.

Alcadipani, R. and Tureta, C. (2009) ´Perspectivas críticas no Brasil: entre a "verdadeira crítica" e o dia a dia´, Cadernos Ebape.BR 7:(3).

Alvesson, M. and Gabriel, Y. (2013) ´Beyond formulaic research: In praise of greater diversity in organizational research and publications´, Academy of Management Learning & Education 12:(2): 245-263.

Butler, J. (2002) ´What is critique? An essay on Foucault's virtue´, In: D. Ingram (ed) The political: Readings in continental philosophy. London: Basil Blackwell.

Davel, E. and Alcadipani, R. (2003) ´Estudos críticos em administração: a produção científica Brasileira nos abos 1990´, Revista de Administração de Empresas 43:(4): 72-85.

Faé, R. and Flores, R. K. (2012) ´Os limites do 'desenvolvimento local' e as possibilidades abertas pela abordagem dialética proposta por David Harvey para compreender uma região´, Gestão e Sociedade 6:(15): 407-435.

Feyerabend, P. K. (1975) Against Method, London: New Left Books.

Flores, R. K. (2009) ´O discurso como estratégia de luta contra a mercantilização da água´, Sociedade, contabilidade e gestão 4:(1): 55-71.

Foucault, M. (2007 [1978]) ´What is critique?´, In: S. Lotringer and L. Hochroth (eds) The Politics of Truth: Michel Foucault. New York: Semiotext(e), 41-81.

Godoi, C. K. and Xavier, W. G. (2012) ´O produtivismo e suas anomalias´, Cadernos Ebape 10:(2): 456-465.

Guerreiro Ramos, A. (1958) A redução sociológica. Introdução ao estudo da razão sociológica, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Guerreiro Ramos, A. (1971) ´The parenthetical man´, Journal of Human Relations 19:(4): 463-487.

Misoczky, M. C. and Amantino-De-Andrade, J. (2005a) ´Tréplica: Quem tem medo do fazer acadêmico como práxis?´, Revista de Administração Contemporânea 9:(1): 239-245.

Misoczky, M. C. and Amantino-De-Andrade, J. (2005b) ´Uma crítica à crìtica domesticada nos estudos organizacionais´, Revista de Administração Contemporânea 9:(1): 193-211.

Misoczky, M. C. and Flores, R. K. (2009) ´A práxis-crítica na tradição do pensamento social brasileiro´, Cadernos Ebape.BR 7:(3): 518-524.

Misoczky, M. C. A., Moraes, J. and Flores, R. K. (2009) ´Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos de denúncia e do anúncio´, Cadernos Ebape.BR 7:(3): 448-471.

Ortmann, G. (2008) Organisation und Welterschlieβung: Dekonstruktionen, Wiesbaden: VS Verlag für Sozialwissenschaften.

Paula, A. P. P. d. (2009) ´Ser ou não ser, eis a questão: a crítica aprisionada na caverna de Platão´, Cadernos Ebape.BR 7:(3): 492-503.

Tonelli, M. J. (2015) ´A Administração do século 21: um campo de saber à procura de uma nova legitimidade´, Folha de São Paulo.

Weber, M. (1989) Sobre a universidade: O poder do Estado e a dignidade da profissão acadêmica, São Paulo: Cortez Editora.